'Wannabe' because I really could read more, and I would read more if I didn't have so much on my plate. You'll find here thoughts on some of the books I read and some titles without comments, when I am short on time or patience. There's a big gap from 2008 to 2011: I stopped writing for a while, but since I joined Goodreads, I restarted.
Friday, August 22, 2014
Review: Mockingjay
Mockingjay by Suzanne Collins
My rating: 3 of 5 stars
For some reason, this book didn't work nearly as well as the first two. It's not the more brooding nature of the narrative that harmed it, but possibly the author just wanting to wrap it up in a hurry, with a limited, maximum page count. I found that many passages were left awfully shallow, narrating events quickly and refusing to explore some big points and questions. It was a somewhat less than satisfying read to me.
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Review: Catching Fire
Catching Fire by Suzanne Collins
My rating: 3 of 5 stars
Nice sequel to the first installment. Fast paced, gripping, involving. The writing continues to be simple and effective for its goals, but it's not beautiful prose by any means. Still, I couldn't put it down until I was done and when that happened, I was pleased that I read it.
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Review: Renato Russo - O filho da Revolução
Renato Russo - O filho da Revolução by Carlos Marcelo
My rating: 4 of 5 stars
Não fui um grande fã do Legião enquanto a banda existiu. Tinha o segundo disco, gostava muito de 'Índios' e até gostava de ouvir algumas músicas no rádio. Mas a imagem do Renato Russo me parecia uma tentativa forçada de ser um somatório de Ian Curtis com Jim Morrison. A música tinha uns toques de pós-punk inglês que para mim não se encaixavam no contexto de rock brasileiro. Como fã de Joy Division, não gostava de ouvir a versão tupiniquim da banda inglesa. Fiquei nesse esnobismo crítico idiota e perdi o bonde na sua primeira passagem. Com o passar de 15 anos, notei que a vontade de revisitar o acervo da banda crescia cada vez mais. A um certo ponto, fiquei fã de carteirinha. Ouço sem cansar cada uma das músicas do Legião, gosto de procurar videos do Aborto Elétrico pela Internet, e me impressiono com o fato de ter sido o gênio das músicas do Renato o que impulsionou o começo do Capital Inicial.
Descobrir esse livro foi instrumental para que eu reparasse a minha ignorância do que o Renato e as suas bandas representaram para o estabelecimento de rock de verdade no Brasil. Sendo eu também um filho da revolução de 1964, sabia pouco de tanta coisa que o país viveu sob a ditadura. Este livro preenche essas duas lacunas e mostra no contexto histórico o surgimento do rock em Brasília. Além disso, explora até que direitinho a complexa personalidade desse mito e dos seus relacionamentos pessoais. Achei muito bacana a quantidade de fotos, rabiscos e notas dos cadernos do próprio Renato porque te aproximam da narrativa e do "personagem" central.
Só que faltou uma estrela para ficar um livro realmente excelente. Achei as últimas 50 páginas um pouco corridas, como se o gás do autor tivesse acabado ou como se o editor tivesse podado a extensão do livro. Ou talvez, eu simplesmente não queria que o livro acabasse. Não sei. Outra coisa que percebi foi que o trabalho de desenvolver uma perspectiva histórica para dar contexto à música se esgotou lá pelo governo Sarney. Não sei ao certo se o autor usou esse mecanismo para sugerir que os motivos para rebeldia tinham acabado, mas quem é brasileiro sabe bem que isso não computa.
Para quem quer mais, vale a pena assistir ao documentário "Rock Brasília" e até ao filme "Somos Tão Jovens" (que toma umas liberdades artísticas com a história, mas mesmo assim é legalzinho).
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